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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bullying e Ciberbullying- você sabe o que é?

Um assunto tem ganhado espaço cada vez maior na mídia e justamente por isso,  ”parece” novo, mas  é bem antigo dentro da nossa sociedade: o assunto de hoje é o BULLYNG E CIBERBULLYNG.

Leia a matéria retirada do Jornal Costa e Silva Em Foco:

Fizemos uma enquete nas salas de aula do colégio antes de falarmos deste assunto  e descobrimos que 90% dos alunos não sabe o que está palavra significa.

Bullying são todas as formas de atitudes agressivas e repetitivas para  ridicularizar o outro.

É uma palavra inglesa que ainda não tem tradução para o português, mas significa valentão, fortão.

Eis algumas ações que traduzem o bullying: agredir, amedrontar, bater, chutar, divulgar apelidos, excluir do grupo, humilhar, roubar ou quebrar pertences.

A prática do bullying é uma forma de abuso psicológico, físico e social. É um problema mundial que está ganhando espaço, principalmente nas escolas.

Depressão, ansiedade, estresse, dores não-específicadas, perda da auto-estima, problemas de relacionamento, abuso de drogas, e até suicídio, são efeito do bullying sobre as vítimas.

Quando o bullying é praticado no ambiente escolar e não há intervenção, todos os alunos são afetados negativamente. Dependendo das características individuais e de suas relações com o meio em que vivem as vítimas poderão também a vir praticar o bullying.

O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.

O BULLYING ENVOLVE MUITA GENTE??

O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.

Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.

Esta prática  é prejudicial tanto para a vítima como para o agressor.

Pensando nessa questão, queremos dizer que  a Direção, a Equipe Pedagógica e todos os professores  estão abertos  para conversar  orientar  a todos, seja vítima ou agressor. Procure-nos!

BULLYING, ESTA BRINCADEIRA NÃO TEM A MENOR GRAÇA!

EVITE ESTA PRÁTICA.

APRENDA A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS!

O site do EDUCAREDE TAMBÉM ABORDOU   A QUESTÃO DO       BULLYING E     DO     CIBERBULLYING:

 Pesquisa “Bullying no Ambiente Escolar” apresenta raio-x das agressões entre estudantes brasileiros

Dados do estudo foram coletados em 2009 pela Plan Brasil, e contou com a participação de 5.168 alunos das cinco regiões do país, além de pais/responsáveis, professores e gestores de escolas

  






O bullying é uma prática cada vez mais comum entre crianças, jovens e adolescentes em ambiente escolar. O termo surge a partir da palavra “bully”, de origem inglesa, que significa “valentão”, e se caracteriza por atos repetitivos – superior a três vezes durante o ano letivo – de agressão contra alguém, seja ela de natureza física, verbal, social ou financeira.

Com o objetivo de conhecer as situações de bullying em escolas brasileiras, a Plan Brasil, organização não-governamental voltada para a defesa dos direitos da infância, iniciou, em 2009, a pesquisa Bullying no Ambiente Escolar, um levantamento de dados inédito que permitiu conhecer as situações de maus tratos nas relações entre estudantes dentro da escola, nas cinco regiões do país. Participaram da pesquisa 5.168 alunos, além de pais/responsáveis, professores e gestores de escolas. O estudo foi concluído em 2010.Os resultados do estudo servirão de insumos para ações da campanha “Aprender sem Medo”, com objetivo de estimular a promoção de políticas mais eficientes na prevenção de crimes e na justiça criminal no mundo inteiro.


 

 O que retratam os números da pesquisa

 

Atos violentos entre estudantes é mais comum do que se imagina. A cada dez estudantes que preencheram um questionário elaborado pela Plan, sete responderam já ter presenciado cenas de agressões entre colegas. O bullying – agressão a uma mesma pessoa superior a três vezes durante o ano letivo – foi praticado e sofrido por 10% do total de alunos pesquisados. O estudo mostra ainda que a prática é mais comum nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país e que a incidência maior está entre os adolescentes na faixa de 11 a 15 anos de idade, alocados na 6ª série do Ensino Fundamental.

Em relação a gênero, a pesquisa mostra que é maior o número de vitimas do sexo masculino: mais de 34,5% dos meninos pesquisados sofreram maus tratos ao menos uma vez no ano letivo de 2009, sendo 12,5% vitimas de bullying. Apesar das altas frequências de práticas violentas, os alunos do sexo masculino pesquisados tendem a minimizar a gravidade dessas ocorrências, alegando que foram brincadeiras de mau gosto ou que não dão importância aos fatos porque os colegas não merecem essa consideração.

Já as meninas que sofreram maus tratos ao menos uma vez durante o ano de 2009 (23,9% da amostra de meninas pesquisada) ou tornaram-se vítimas de bullying (7,6% dessa mesma amostra) apresentam outro padrão de resposta às agressões sofridas, manifestando sentimentos de tristeza, mágoa e aborrecimento.

 

As consequências do Bullying

 O que pode acontecer com as vítimas das agressões? Segundo a pesquisa, a perda do entusiasmo, seguida pela perda da concentração e, por fim, o medo de frequentar a escola. Os dados mostram um maior impacto desse tipo de violência justamente no processo de aprendizagem e no desenvolvimento escolar das vítimas. Tal conclusão vai ao encontro dos discursos dos professores e equipe técnica das escolas, captados na etapa qualitativa do estudo.

E em relação aos agressores, quais são as consequências do Bullying? Um dos dados mais relevantes da pesquisa é que o agressor também tem seu desenvolvimento escolar e aprendizagem afetados negativamente pela prática da violência. Perda de concentração é um dos fatores que apareceram nas respostas. A prática dos maus tratos é, portanto, negativa para a vida escolar das vítimas e dos agressores, atingindo os dois grupos da mesma forma.

As escolas estão preparadas para lidar com situações violentas?

O estudo demonstra que há despreparo da maioria das escolas pesquisadas para reduzir ou eliminar a ocorrência de situações de violência escolar, de acordo com os professores pesquisados. Isso se deve à escassez de recursos materiais e humanos, bem como à falta de capacitação dos professores e equipes técnicas das escolas.

Como professores e equipes técnicas tendem a achar que as causas da violência entre alunos são exteriores à escola – localizadas na família ou na sociedade em geral - são poucas as ações institucionais com foco no combate à violência entre os alunos relatadas pelos docentes. De acordo com os discursos dos professores, as ações mais comuns tomadas pelas escolas são pontuais e direcionadas especificamente aos agressores.

Em regra, o que as escolas fazem é punir os agressores com suspensões e advertências e/ou chamar os pais dos agressores para conversas com os educadores e equipe técnica escolar.

Nesta semana, um juíz de Minas Gerais, decretou uma indenização de R$ 8.000,00 a  uma estudante que estava sofrendo BULLYING na escola.

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/05/juiz-de-mg-condena-estudante-indenizar-colega-por-bullying.html

 Sinais em vítimas

- Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições, como dores de cabeça, de estômago, diarréias e vômitos, antes de ir à escola;

- Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar motivos convincentes;

- Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem;

- Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos ou danificados;

- Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito ou tem medo de voltar sozinho da escola;

- Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades;

- Vive isolado em seu mundo e não quer contato com outras pessoas que não façam parte da família.

 O que fazer

- Observe qualquer mudança no comportamento.

- Estimule para que fale sobre o seu dia a dia na escola.

- Não culpe a criança pela vitimização sofrida.

- Transforme o seu lar num local de refúgio e segurança.

- Ajude a criança a expressar-se com segurança e confiança.

- Valorize os aspectos positivos da criança e converse sobre suas dificuldades pessoais e escolares.

- Procure ajuda psicológica e de profissionais especializados.

- Procure a direção da escola ou ajuda de um conselho tutelar.

Agressões também acontecem além dos muros da escola: Ciberbullying

  

 
Quanto ao bullying no ambiente virtual – conhecido como Ciberbullying – os dados revelam que 16,8% dos pesquisados são vítimas, 17,7% são praticantes e apenas 3,5% são vítimas e praticantes ao mesmo tempo. Independentemente da idade das vítimas, o envio de e-mails maldosos é o tipo de agressão mais frequente, sendo praticado com maior frequência pelos alunos pesquisados do sexo masculino. Entre as meninas pesquisadas, o uso de ferramentas e de sites de relacionamento são as formas mais utilizadas. Tanto no ambiente virtual como no ambiente escolar, as vítimas tendem a não reagir aos atos sofridos e apresentam sentimentos de desconforto, apatia, irritabilidade e tristeza.

Siga a cartilha para combater o ciberbullying

A coordenadora da Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos do Ministério Público, Vanessa Fusco Nogueira Simões, especialista em cyberbullying , conta que convênios firmados com a Google do Brasil permitem a retirada imediata da internet de páginas com conteúdo ofensivo que se configurem bullying. É possível manter as provas para identificação dos autores. “Nossos instrumentos legais ainda são frágeis e não há lei específica para o bullying. Mas o fenômeno se enquadra em crimes contra a honra, cuja pena é de um a seis meses de detenção e multa”, diz Vanessa.

Denúncias podem ser feitas pelo e-mail crimedigital@@mp.mg.gov.br e, no próximo dia 9, o Ministério Público Estadual deve lançar uma nova versão da cartilha com dicas de navegação segura. A denúncia dos casos de bullying a autoridades competentes, como o Ministério Público, conselhos tutelares e secretarias de educação, é o melhor caminho.

para o combate a esse tipo de crime, de acordo com o professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutor em educação Cristiano Mauro Assis Gomes. “Ninguém tem domínio sobre as crenças e os valores de uma pessoa, ou seja, é difícil convencê-la a não ser preconceituosa. Mas isso não significa que elas possam assumir comportamentos preconceituosos, humilhando ou maltratando o outro. Por isso, as instituições precisam criar estratégias para diminuir o problema e evitar atitudes que causem constrangimentos e traumas nas pessoas”.

Estou iniciando um trabalho com o primeiro ano do Ensino Médio, com os gêneros textuais.Levei estes temas para a sala de aula e fizemos um debate.

A proposta passada para eles foi a seguinte:

Em grupos de 4 alunos, terão que fazer um texto narrativo, um dramático (teatro)  e um lírico (poesia) com o tema do debate, e todos os textos devem passar uma mensagem da NÃO prática do BULLYING.

Estas atividades serão apresentadas na sexta-feira, além da apresentação eles entregarão tudo por escrito, e claro, colocarei todas as atividades aqui para você!!

Espero com esta atividade conscientizar a todos que devemos respeitar as diferenças e principalmente que

O MEU LIMITE TERMINA QUANDO COMEÇA O DO OUTRO!

Super beijo,

Tia Angélica

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